Paradoxos do Amor - Pedro Moutinho
Há no seu jeito inseguro
Um toque de charme puro
Que desnorteia e emudece
São coisas que não se entendem
Mas sei que muito me prendem
Dum modo que não se esquece
São coisas que não se entendem
Mas sei que muito me prendem
Dum modo que não se esquece
É como ter sempre um muro
Não ver além um futuro
Sem que por ela não passe
Pousar a mala na estrada
E ver a vida adiada
Como se alguém a levasse
Pousar a mala na estrada
E ver a vida adiada
Como se alguém a levasse
As leis precisas do amor
E os predicados da dor
Andam sempre lado a lado
Amar é ter por condão
Estar preso e dessa prisão
Não querer ser libertado
Amar é ter por condão
Estar preso e dessa prisão
Não querer ser libertado
São coisas que não se entendem
Mas sei que muito me prendem
Dum modo que não se esquece