Tarde Em Itapoã - Maria Creuza

Um velho calção de banho

O dia prá vadiar

Um mar que não tem tamanho

Um arco-íris no ar

Depois da praça caymi

Sentir preguiça no corpo

E numa esteira de vime

Beber uma água de côco

É bom passar uma tarde em itapoã

Ao sol que arde em itapoã

Ouvindo o mar de itapoã

Falar de amor em itapoã

Passar uma tarde em Itapuã

Ao sol que arde em Itapuã

Ouvindo o mar de Itapuã

Falar de amor em Itapuã

Enquanto o mar inaugura

Um verde novinho em folha

Argumentar com doçura

Com uma cachaça de rolha

E com o olhar esquecido

No encontro de céu e mar

Bem devagar e sentindo

A terra toda rodar

É bom

Passar uma tarde em Itapuã

Ao sol que arde em Itapuã

Ouvindo o mar de Itapuã

Falar de amor em Itapuã

Passar uma tarde

Ao sol que arde

Ouvindo o mar de Itapuã

Falar de amor em Itapuã

Passar uma tarde em Itapuã

Ao sol que arde em Itapuã

Ouvindo o mar de

Falar de amor em Itapuã

Depois sentir o arrepio

Do vento que a noite traz

E o diz-que-diz macio

Que brota dos coqueirais

E nos espaços serenos

Sem ontem nem amanhã

Dormir nos braços morenos

Da lua de itapoã

É bom

Passar uma tarde em Itapuã

Ao sol que arde em Itapuã

Ouvindo o mar de Itapuã

Falar de amor em Itapuã

Passar uma tarde

Ao sol

Ouvindo o mar de

Falar de amor em

Passar uma tarde em Itapuã

Ao sol que arde em Itapuã

Ouvindo o mar de Itapuã

Falar de amor em Itapuã