Flamboyant - Emilio Santiago/Paulo Cesar Feital/J Maranhão
Written by:Paulo Cesar Feital/Jota Maranhao
Por quantas noites eu me vi desencantar
Enquanto os palcos desabavam sobre mim
O meu amor então beijava o meu olhar
Diziavamos lá levanta e vai cantar
E eu me vestia e ela ia amamentar
Nosso menino era platéia e camarim
E dos seus seios parecia perguntar
Meu pai o que é que há
Me beija e vai Cantar
E eu sabia que tinha de ir
Pra amenizar toda a dor da cidade
E eu pousava nos pianos por aí
Tal qual um sabiá pousa num flamboyant
Por quantas vezes eu pedi a Deus de manhã
Deixar eu Cantar pro Brasil
Pra ter no portão o leite e o pão
E o rabo do cão que diz não quando é
Sim
Meu amor já na porta de casa
Tendo ao colo o nosso Arlequim
Me dava a impressão de um samba de tom jobim
Até que um dia eu resolvi desencantar
E desabei por sobre os palcos do país
O meu amor ainda beija o meu olhar
E eu digovamos lá Cantar pra quem chorar
E eu peço a Deus para poder doar a luz
Que minha voz cumpra a missão de atenuar
Toda a armagura dessa terra de Jesus
E eu digovera cruz canta pra não chorar
E pros que cantam nos teus cabarés
Tenham orgulho desta profissão
Pousem nos galhos dos pianos violões
E a voz é um colibri nas flores das canções
Por quantas vezes eu pedi a Deus de manhã
Conserva me a simplicidade
Pra ter no portão o leite e o pão
O rabo do cão que diz não quando é sim
Meu amor está na porta de casa
E o sorriso do meu Arlequim
E um céu de emoções e eu sou uma luz
Assim
A brilhar a brilhar a brilhar
Meu amor sempre à porta de casa
E o sorriso do meu Arlequim
Sou um samba canção eterno de tom jobim
A cantar a cantar a cantar
Meu amor sempre à porta de casa
E o sorriso do meu Arlequim
Sou um samba canção eterno de tom jobim